quarta-feira, 16 de junho de 2021

Aula: Movimentos da Terra. - Prof. Edson Fossatti Goncalves

 


Ele realiza uma série de movimentos envolvendo a órbita em torno de si mesmo, ao redor do sol, em conjunto com a Via Láctea e com o próprio universo.  Portanto, estudar esses movimentos significa entender uma parte da dinamicidade do espaço sideral.

A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno de si mesma, circulando ao redor do seu eixo imaginário central durante um período aproximado de 24 horas, com uma velocidade de 1.666 km/h. A translação é o movimento elíptico que a Terra executa ao redor do sol, com uma duração de 365 dias, 5 horas e 48 minutos em uma velocidade de 107.000 km/h. Quando a Terra termina uma volta completa em relação ao sol, dizemos que se passou um ano. O movimento de translação também é chamado de revolução.A precessão – ou precessão dos equinócios – é o movimento giratório realizado pela projeção de eixo de rotação terrestre no sentido horário, com uma duração cíclica de 25.770 anos. A principal consequência é a antecipação dos equinócios e a mudança da posição aparente dos astros celestes no céu.A nutação é uma pequena variação periódica no eixo rotacional terrestre que ocorre a cada 18,6 anos em função da influência da gravidade da Lua sobre a Terra. Não há consequências relevantes.


O deslocamento do periélio é a variação da órbita terrestre ao redor do sol. Como sabemos, o periélio é o ponto da órbita em que o planeta encontra-se mais próximo ao corpo solar. Assim, essa diferença varia ao longo do tempo em função da influência da órbita de outros planetas, com uma repetição cíclica de 21 mil anos. Um desses movimentos é a obliquidade da eclíptica, que é a variação entre o plano da órbita da Terra e o plano da Linha do Equador, ou seja, a variação do eixo de inclinação. Esse movimento possui um ciclo de 42 mil anos e faz com que o ângulo desse eixo varie entre 22º e 24º30'. Há também a variação da excentricidade da órbita, em que o eixo de translação da Terra ora é mais circular, ora é mais elíptico, possuindo uma duração cíclica de 92 mil anos. Há indícios de que esse movimento seja o responsável pelas grandes glaciações da Terra. Já o movimento do centro de massa Terra-Lua indica a órbita que o centro de massa do sistema Terra-Lua realiza ao redor do sol. Da mesma forma, o movimento em torno do centro de massa do Sistema Solar é o movimento realizado pela Terra ao redor do centro de massa do sol e todos os planetas que circundam ao seu redor. Outro movimento interessante é o movimento das marés, em que há uma contração e uma descontração cíclicas do globo terrestre por influência da gravidade da Lua. A mais conhecida influência desse movimento é a variação das marés. A Terra também realiza alguns movimentos imprevisíveis, com pequenas variações em suas órbitas, fenômeno ocasionado pela influência dos demais planetas solares, notadamente Vênus e Júpiter. Esses movimentos são chamados de pertubações planetárias.


Em resumo, os 14 movimentos da Terra são:

1) Rotação

2) Translação

3) Precessão

4) Nutação

5) Deslocamento do periélio

6) Obliquidade da eclíptica

7) Variação da excentricidade da órbita

8) Movimento de centro de massa Terra-Lua

9) Movimento em torno do centro de massa do Sistema Solar

10) Movimento das Marés

11) Pertubações Planetárias

12) Movimento Helicoidal

13) Rotação junto com a galáxia

14) Translação junto com a galáxia


Fonte:

PENA, Rodolfo F. Alves. "Movimentos da Terra"; 

Brasil Escola. 

Disponível em: 

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm. Acesso em 16 de junho de 2021.


Links:

domingo, 27 de dezembro de 2020

Aulas de Geografia - ENEM Prof. Edson Fossatti Gonçalves

 


AULAS DE GEOGRAFIA - ENEM - EAD

Tema: Sistemas de Posicionamento Global




O GPS (Sistema de Posicionamento Global) é formado por três segmentos: o espacial, de controle e utilizador.

O espacial é composto por 24 satélites distribuídos em seis planos orbitais. O segmento de controle é responsável pelo monitoramento das órbitas dos satélites. Por fim, o segmento do utilizador é o receptor GPS, responsável pela captação dos sinais fornecidos pelos satélites.


 


https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTe3MXtCTXvshLcQrSkMeUHj6h1Z0auQvFBzg&usqp=CAU

Esse sistema de navegação permite, através de satélites artificiais, a obtenção de informações sobre a localização geográfica em qualquer lugar da superfície terrestre e em qualquer hora do dia.

Na história da humanidade sempre foram utilizadas técnicas de localização, muitas delas através de fatores naturais como estrelas, sol, vento, formações rochosas, entre outras. No entanto, o Sistema de Posicionamento Global apresenta extrema eficácia na obtenção de informações referentes à localização e orientação geográfica. Proporciona a posição geográfica em qualquer ponto do planeta.




O Sistema de Posicionamento Global é um programa que foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, com o custo aproximado de 10 bilhões de dólares. O primeiro receptor foi testado em 1982. O objetivo era de que esse se tornasse o principal sistema de navegação das forças armadas estadunidense.


O desenvolvimento de outros sistemas de posicionamento por satélites é de fundamental importância para os usuários, pois o GPS, tecnologia desenvolvida e controlada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, limita informações destinadas aos civis, e, em caso de guerras envolvendo esse país, a emissão de sinal pode ser ainda mais restrita.

Fonte: 

FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "GPS - Sistema de Posicionamento Global"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/gpssistema-posicionamento-global.htm. Acesso em 28 de dezembro de 2020.


Links:

http://edsonfossattigoncalves.blogspot.com/
https://ensinobasicogeografia.blogspot.com/


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Professores de Geografia - Edson Fossatti Goncalves

 

AULA: LATITUDE E LONGITUDE

A nossa posição sobre a Terra é referenciada em relação a linha do equador e ao meridiano de Greenwich e é expressa em dois valores: a latitude e a longitude. Assim para saber a nossa posição sobre a Terra basta saber a latitude e a longitude.


A  latitude é a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 90º para Norte(N) ou para Sul(S).
A longitude é a distância ao meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 180º para Leste(E) ou para Oeste(W).

 





Latitude e longitude são sistemas de linhas usados para indicar a localização de qualquer lugar na Terra. As linhas que indicam latitude são horizontais, ou seja, se estendem na direção leste-oeste da superfície da Terra. As linhas que indicam longitude são verticais, ou seja, se estendem na direção norte-sul.



Edson Fossatti Gonçalves
Professores de geografia


quinta-feira, 30 de abril de 2020

Professor de Geografia - Edson Fossatti Goncalves

SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS 

EM SALA DE AULA


Autor: Rodolfo Alves Pena Graduado em Geografia
Edson Fossatti Goncalves
Trabalhar os solstícios e equinócios em sala de aula pode ser algo desafiador para o professor de Geografia, o que traz a possibilidade da utilização de metologias interativas. Edson Fossatti GoncalvesOs solstícios e equinócios são fenômenos naturais que ocorrem graças ao movimento de translação terrestre, bem como pelo fato de a Terra possuir uma inclinação de 23º27' em seu eixo de rotação em relação ao eixo perpendicular ao seu plano orbital. Assim, quando o nosso planeta é iluminado de forma desigual entre os hemisférios, temos os solstícios, e quando é iluminado de forma igual entre os hemisférios, temos os equinócios. Edson Fossatti Goncalves
Elaboramos a presente proposta para que o professor de Geografia possa trabalhar os solstícios e equinócios em sala de aula. O objetivo é permitir que os alunos compreendam esse fenômeno, visualizem suas dinâmicas e entendam as consequências deles para a formação das estações do ano. Os materiais a serem utilizados são: lousa, giz, projetor de imagens (data show, ou similares) e o livro didático ou um texto sobre o tema. Edson Fossatti Goncalves
Autor: Rodolfo Alves Pena Graduado em Geografia 

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Edson Fossatti Goncalves

O ENSINO DA GEOGRAFIA



O texto abaixo traz uma excelente visão acerca do ensino de geografia, especialmente seu papel na formação do cidadão para que este seja conhecedor do mundo enquanto ambiente do desenvolvimento humano bem como sua relação com os recursos naturais.

Edson Fossatti Goncalves
Professor de geografia

Um passeio histórico geográfico

O Ensino de Geografia


Autor: Leonardo de Menezes Moura e Péricles Gomes da Silva

Vivemos na sociedade do conhecimento, logicamente que algumas diferenças são perceptíveis; dentre países, desde o desenvolvimento a possibilidade de acesso ao conhecimento e à informação. O mundo contemporâneo nos demanda uma formação e uma atualização profissional permanente, que possa alcançar quase todos os aspectos produtivos, dentro de um mercado de trabalho complexo, mutável, flexível e imprevisível, junto a um ritmo de transformações aceleradas que nos obriga a estar aprendendo sempre coisas novas.
Nossas necessidades de aprendizagem nos direcionam a uma dedicação coerente, para adquirirmos conhecimentos culturalmente relevantes para nossa inserção social, relacionando-as ao âmbito de nosso crescimento e sociabilidade profissional.
Estamos direcionados a construir novos desafios, para que possamos compreender e estabelecer alternativas para crise civilizatória global, dentro de um contexto de construção e inovação de paradigmas nas sociedades, na ciência, na educação, na ética, entre outros âmbitos. Ou seja, estamos direcionados ao desafio de encontrar novos caminhos para a apropriação e produção dos conhecimentos. Desde então podemos notar a importância, mais do que nunca da geografia, para nos auxiliar numa interpretação crítica deste novo mundo, destes novos desafios, reorganizando nossa forma de percepção e análise, dentro de uma geografia global coerente. Unindo a educação à vida, procurando estreitar nossa relação com a sociedade e com o ambiente, que é nossa realidade.
O papel da geografia como da história é de incentivar alunos e professores a pensar melhor, sobretudo o que ocorre em seu cotidiano, sendo em seu país ou no mundo.Este direcionamento do novo pensamento geográfico vai de encontro aos professores que, necessitam preparar aulas contendo assuntos interativos e diversificados.
Então se faz importante o professor captar e fornecer ao aluno, as informações básicas e elementares para um acesso amplo ao conhecimento geográfico, para que de forma mais fiel e precisa, o aluno possa interpretar a realidade que o cerca. Todo enfoque geográfico para temas relevantes como: socioeconômicos, políticos e ambientais, tendo a globalização como um fio condutor, para que possamos despertar mais conhecimento e maturidade, além de adquirirmos experiência para analisarmos assuntos complexos como a própria globalização.
Necessitamos compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
Precisamos partir de uma concepção de geografia como ciência humana, e do espaço geográfico como espaço social, resultado da progressiva humanização da natureza. O professor José William Vesentini; destaca: "Pensamos que um dos objetivos centrais do ensino de geografia é contribuir para a formação de cidadãos, e que o exercício da cidadania pressupõe a critica". Nesse sentido, evitamos sugerir caminhos pré-estabelecidos, pois o desenvolvimento do espírito crítico não se confunde com a doutrinação. O conhecimento dos conteúdos geográficos, vão além da sala de aula, do professor e de seu material didático. A quantidade de informação que dispomos; faz-se presente dentro da responsabilidade conceitual, em que todo conteúdo destacado precisa de base e critérios para não se tornar vazio e irrelevante; mas envolvido com tudo que nos cerca e direcionado à sociedade e o que se passa com ela, diversificando condutas e ao mesmo tempo trabalhando as transformações vigentes. A geografia não é uma disciplina enfadonha e decorativa; pelo contrário, ela se faz presente dentro de uma dinâmica social pensando e repensando o espaço, as transformações em que nele ocorre, e preocupa-se em direcionar seu pensamento para o ser humano e seus relacionamentos, seja homem/natureza, homem/sociedade, seja esta qual for. Todas as informações que nos chegam, servem como ferramentas para análise e reflexão, para que possamos ultrapassar fronteiras, buscar outras formas de conhecimentos, fazer novas abordagens e aprofundar nosso interesse.
O significado conhecimento ultrapassou, há muito tempo, as fronteiras da sala de aula e os conteúdos dos livros didáticos. Como exemplo podemos notar que as transformações decorrentes no planeta voam de minuto a minuto, são velozes, não cabendo tempo à atualização do livro didático no mesmo instante, assim, toma como ferramenta uma abordagem profunda de todos os acontecimentos e, o interlocutor neste caso o professor necessita estar atento e atualizado com os fatos.

Autor:

O texto acima traz uma excelente visão acerca do ensino de geografia, especialmente seu papel na formação do cidadão para que este seja conhecedor do mundo enquanto ambiente do desenvolvimento humano bem como sua relação com os recursos naturais.

Edson Fossatti Goncalves


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Edson Fossatti Goncalves

80 ATIVIDADES DE GEOGRAFIA


 

PARA QUINTA SÉRIE




Página muito legal, com 80 atividades de geografia 
(link acima)




Edson Fossatti Gonçalves

Edson Fossatti Goncalves

IBGE disponibiliza nova versão do modelo de ondulação geoidal do Brasil (MAPGEO2015)

Editoria: IBGEGeociências
30/11/2015 11h50 | Última Atualização: 19/03/2018 17h04

 

O IBGE disponibiliza hoje (30/11/2015), em conjunto com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – EPUSP, uma nova versão do modelo de ondulação geoidal do Brasil, o MAPGEO2015. Com o sistema de interpolação, disponibilizado juntamente com o modelo, os usuários podem obter a altura geoidal em um ponto ou conjunto de pontos do território nacional a partir das suas coordenadas planimétricas. O Sistema MAPGEO2015 está disponível para download no link a seguir, onde também podem ser obtidas maiores informações sobre o modelo:
www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/modelo_geoidal.shtm.
A nova versão MAPGEO2015 utiliza o modelo geopotencial global EIGEN-6C4, combinado com aproximadamente 950.000 estações gravimétricas terrestres (pontos nos quais se determina a aceleração da gravidade) na América do Sul, sendo 450.000 dentro do Brasil. Entre estas, 18.485 correspondem a novas estações medidas no território brasileiro desde a divulgação da versão anterior, o MAPGEO2010.
O MAPGEO2015 foi avaliado utilizando-se as alturas geoidais obtidas pela diferença entre as altitudes ortométricas (altitudes acima do nível médio do mar) oriundas do nivelamento geométrico de 592 referências de nível em conexão com pontos cujas altitudes elipsoidais foram obtidas por técnica de posicionamento por satélite. Tais pontos foram selecionados através de criterioso estudo realizado na Rede Altimétrica Brasileira, identificando-se as conexões pertencentes a linhas de nivelamento fechadas e com valores de altitude ajustados. A consistência entre as alturas geoidais obtidas pela interpolação com o modelo e os valores diretos obtidos das conexões apresentou melhora de aproximadamente 20% em relação ao modelo anterior, com um erro médio quadrático de ±0,17 m.



MAPGEO2015 permite determinar com maior precisão altitudes referidas ao nível médio do mar
Em função de sua rapidez e precisão na obtenção de coordenadas, os Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS, na sigla em inglês) revolucionaram as atividades que necessitam de posicionamento.
Entretanto, a altitude determinada utilizando um receptor GNSS não está relacionada ao nível médio do mar (ou, de forma mais rigorosa, ao geoide, que é a superfície equipotencial do campo de gravidade da Terra que coincide com o nível médio do mar em repouso), mas a um elipsoide de referência com dimensões específicas, adotado como forma geométrica da Terra. Assim, torna-se necessário conhecer a diferença entre as superfícies do geoide e do elipsoide, isto é, a altura ou ondulação geoidal, para que se possa obter a altitude ortométrica (acima do nível médio do mar). O modelo de ondulação geoidal é utilizado para aplicações nas áreas de mapeamento e engenharia, e o IBGE, em conjunto com a EPUSP, vem trabalhando nas últimas décadas para determinar modelos cada vez mais precisos.
Fonte:IBGE 2015

Aula: Movimentos da Terra. - Prof. Edson Fossatti Goncalves

  Ele realiza uma série de movimentos envolvendo a órbita em torno de si mesmo, ao redor do sol, em conjunto com a Via Láctea e com o própri...